domingo, 31 de janeiro de 2010
Adivinha
Com a cesta, Kobe Bryant está a apenas 28 pontos de se tornar o maior cestinha da história dos Lakers. Com 25.164, ele pode ultrapassar Jerry West nesta segunda-feira, quando o Los Angeles enfrenta os Grizzlies, em Memphis.
Não viu a cesta de Kobe? Então clique no vídeo abaixo!
O basquete César Cielo
Voltando ao basquete Cielo desta manhã, acho inacreditável que ainda vejamos equipes atirando de três pontos como se não houvesse amanhã. O Flamengo atirou sublimes 41 vezes, contra apenas 27 de dois pontos. Revelador dado sobre a (falta de) bagagem tática apresentada por aqui, não? E o que dizer de Jefferson, ala rubro-negro completamente alheio ao jogo? Entrou em quadra atirando de tudo quanto é canto (1/8 de longe) e sem marcar absolutamente nada. Isso sem falar de Marcelinho e Duda, adeptos do Cielo Basquete em seu estado mais puro.
Brasília, apesar da vitória, também não passa impune. Fez um primeiro tempo medíocre, marcou razoavelmente no terceiro quarto, mas é de uma leseira e de uma falta de tato no ataque que impressionam. Valtinho, que não saiu de quadra, precisa, o tempo todo, domesticar os seus colegas, que querem, a todo custo, acelerar sem respirar.
E assim ficamos com um basquete completamente fora dos padrões mundiais. O NBB é legal, é ótimo, mas o nível técnico que assistimos por aqui é lamentável. Haja escola de técnicos...
Hoje tem
De um lado estará o Boston, com 29-15, duas derrotas seguidas e seis nas últimas dez partidas. Com Kevin Garnett ainda voltando ao melhor ritmo de jogo, os Celtics perderam feio dos Hawks na última sexta-feira. Do outro, os Lakers (36-11), que fazem o penúltimo jogo da série de oito fora de casa (derrotas apenas para Cleveland e Toronto) e que também precisam de ajustes (principalmente com Ron Artest, meio perdido, no ataque).
Será um jogão, e pode ser uma boa prévia do que veremos mais adiante das duas equipes na temporada. Minha bola de cristal é quase sempre maluca, mas acho que o Boston ganha, e ganha bem. E aí, em quem você aposta?
sábado, 30 de janeiro de 2010
Da Prancheta
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Nova fórmula nos brasileiros de base
Neste primeiro momento deixo o debate aberto para a opinião dos leitores, antes de me pronunciar com a análise. A caixinha está aberta!
A roda-gigante de Zach Randolph
Revigorado e maduro aos 29 anos, Zach é o quinto melhor em rebotes na liga, o 12º em eficiência (24,4), o terceiro em duplos-duplos (são 29 em 44 partidas) e está com uma sequência incrível: já são oito jogos consecutivos com mais de 20 pontos (em seis destas ocasiões houve 11 ou mais rebotes acoplados). Sua regularidade também assusta: em apenas duas partidas Zach não contribuiu com mais de dez pontos, prova de que a confiança depositada pelo técnico Lionel Hollins em seu ala-pivô está sendo muito bem aproveitada.
Este desempenho fez com que os técnicos, e não o público, colocassem Zach Randolph no All-Star Game de Dallas. Coincidentemente, hoje os Grizzlies enfrentam o San Antonio, e Zach será marcado por Tim Duncan, titular no jogo das estrelas. Pouco se esperava do Memphis no começo da temporada, a não ser um pouco de polêmica com Allen Iverson. Agora, o que esperamos é vê-lo de volta aos playoffs. O basquete de Randolph já está recuperado.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Nenê não é um All-Star
LESTE
Rajon Rondo (Boston Celtics), Derrick Rose (Chicago Bulls), Paul Pierce (Boston Celtics), Chris Bosh (Toronto Raptors), Gerald Wallace (Charlotte Bobcats), Joe Johnson e Al Horford (ambos do Atlanta Hawks)
OESTE
Deron Williams (Utah Jazz), Chris Paul (New Orleans Hornets), Pau Gasol (Los Angeles Lakers), Kevin Durant (Oklahoma City Thunder), Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks), Zach Randolph(Memphis Grizzlies) e Brandon Roy (Portland Trail Blazers).
Pepe de volta
O dilema da formação
Lembro, por exemplo, que Fábio Capello, hoje técnico da Inglaterra e com passagens de sucesso por Milan, Real Madrid e Juventus, foi assistente de TODAS as categorias de base do time de Milão por nove anos antes se assumir a equipe junior. No basquete há bons exemplos, como o de Gregg Popovich (foto à esquerda), hoje no San Antonio e antes auxiliar de Larry Brown por quase uma década. Enquanto os dois aprendiam com bons gurus, lapidavam-se e tinham a oportunidade de estudar para complementar suas habilidades como gestores de equipe.
Acho que, sinceramente, a questão não é dar valor a experiência de quadra OU à formação acadêmica. O que me deixa espantado (e chateado) é que aqui no Brasil as duas coisas quase nunca se misturam. Voltando ao caso de Adriana, a quem respeito e admiro muito, o paradoxo é simples: com que ferramentas ela exercerá a função estratégica e fundamental para os rumos do basquete brasileiro de lapidar as jovens atletas de Americana?
Nem sempre ser um bom aluno (jogador) credencia a pessoa a se tornar um bom professor.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Arenas fora da temporada
Chuí fora de Araraquara
Não vale arriscar?
O brasileiro é o cestinha de sua equipe com 14,1 pontos e ainda contribui com 4,2 rebotes e 1,7 passes em 30,8 minutos por partida. Nos três pontos, arma preferida de Marquinhos, seu aproveitamento é excelente (44% e pouco mais de cinco tiros tentados por duelo). Para se ter uma noção, dos 15 jogos (todos como titular), o rapaz não anotou mais de dez pontos em apenas um.
Aos 26 anos, Marquinhos é mais um caso típico de jogador que precisa de um técnico rígido em sua cola. Sob o comando de Fabrizio Frates (50 anos e com fama de disciplinador), o ala parece ter encontrado o equilíbrio entre agressividade no ataque e seu antigo individualismo em excesso.
Estilo parecido tem Rubén Magnano, novo técnico da seleção brasileira. Com deficiência clara na posição 3, pode ser que uma boa conversa com Marquinhos resolva boa parte dos problemas do time no Mundial da Turquia.
O outro lado da moeda
Com sólida média de 14,2 pontos e 8,2 rebotes (a maior da carreira), Nenê anota dez ou mais pontos desde o começo da série invicta do Denver. Na defesa sua presença também é sentida: contra Dwight Howard, o brasileiro relegou o pivô do Orlando a 1-7 nos arremessos, cinco erros e apenas 30 minutos de quadra. Quatro dias depois, contra o Utah e Mehmet Okur, anotou 18 pontos e reduzindo o rival a oito. Tamanho crescimento fez o técnico George Karl dizer que o camisa 31 merece, sim, ir ao All-Star Game.
No outro lado está Anderson Varejão, do Cleveland, melhor time do Leste com 35-11 (sete vitórias nos últimos oito jogos). Maior reboteiro do time (oito de média), Varejão tem sido cotado para ser eleito o melhor defensor da liga. Como bem disse Jeff Van Gundy, comentarista da ESPN, o ala-pivô não pode ser medido por números, já que sua verdadeira força está nos pontos “intangíveis do jogo” (energia, coberturas, corta-luzes, etc.). E nisso, sabemos, ele é excepcional mesmo.
A fase dos dois brasileiros é excelente, e tende a melhorar. Depois de enfrentar o Minnesota nesta noite, os Cavs viajam para Indiana antes de fazer uma sequência de seis partidas em casa. A última delas, inclusive, contra o Denver Nuggets, de Nenê, no dia 18 de fevereiro.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Mau momento
Titular nas últimas três partidas e com boa média (mais de 12 pontos e 41% nos arremessos), Leandrinho vinha ganhando a disputa por maior tempo de quadra contra Jason Richardson, sacado do time titular e com minutos diminuídos pelo técnico Alvin Gentry.
Daqui a um mês, e provavelmente com Richardson como titular, Leandrinho terá que ganhar novamente ritmo de jogo, e na pior fase da temporada para isso (depois do All-Star, perto dos playoffs). Fechar o campeonato com uma média que não as piores de sua carreira desde 2005 me parece muito difícil. Não acredito muito em sorte ou azar, mas a contusão do brasileiro veio em péssimo momento.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Alto-falante
A declaração é de Pipoka, ex-jogador com sólida carreira pelos clubes e seleção. Atual assistente técnico de Lula Ferreira em Brasília, ele abre um bom debate sobre a questão: por que os técnicos brasileiros não conseguem (conseguiriam) trazer os jogadores de fora? Falta carisma? Bagagem tática? Liderança? Voz de comando? Ou não falta nada? A caixinha está aberta!
O novo velho Ferreto
BALA NA CESTA: Ser campeão de um Nacional pela primeira vez tira, de uma certa forma, um peso de suas costas?
ÉDSON FERRETO: Não, não. Tenho consciência de que Ourinhos, sempre com muito dinheiro, montava o melhor time e ganhava. E no basquete não tem zebra, né? Neste ano, pela primeira vez, falei que poderia disputar com Ourinhos. E disputei. Mas, de verdade, não tem esse peso. Gosto de trabalhar, formar um time legal, competir. Ganhar ou não faz parte de uma série de outras conjunturas.
-- Você falou do poder econômico de Ourinhos. Qual é a saída para termos um Nacional atrativo, e como você avalia esta edição do torneio? -- Eu não acho que é bom o que aconteceu em Ourinhos. O time sempre escolheu as melhores jogadoras, e pagou acima do que o mercado oferece por elas. As propostas eram sempre muito fortes, anormais. Por isso acho que o ranking é necessário. Sobre o Nacional, acho que pela primeira vez tivemos quatro boas equipes. Mas todos tiveram muito gasto e sacrifício. E ninguém acompanha o campeonato, né, porque é tudo muito rápido. Para o patrocinador fica péssimo, e para quem acompanha fica ruim também, porque não tem noção de nada. Não foi um Nacional excepcional, claro. Esse lance de ir de ônibus é uma loucura, coisa de esporte amador. E ainda ficamos naquela tensão de chegar na hora do jogo, de descansar no próprio ônibus. Não dá para exigir o máximo das jogadoras.
-- Mas até que ponto os clubes são culpados por esta estrutura tão deficiente? Não deveria ser feita uma cobrança mais forte na CBB? -- Não sei se é culpado, mas o clube sempre engole o que se fala. É simples: se não cumprir o que a Confederação fala, não joga. Tentaram fazer Liga, e não deu nada. É assim e sempre foi. Não mudam nada há séculos, e a gente vai engolindo. Por que patrocinar uma equipe? Não tem retorno algum, pô!
-- Dentro de quadra, o maior destaque do seu time foi a Gilmara, que nunca é lembrada nas seleções. Alguma coisa a dizer sobre esta atleta?
-- A Gil fez isso tudo que agora vocês vêem em Uberaba, só que lá ela estava escondida. O melhor campeonato dela foi lá, e pouca gente se lembra. Não pensar na Gil para a seleção é inacreditável. Como que não olham essa menina? Já tive pivôs de 1,80m, 1,85m, e que rendiam. Esse lance de altura é relativo. A Silvia jogou ala-pivô na seleção recentemente. Não adianta ser a maior. Tem que ser a melhor.
-- E o lance com a Hortência, você não acha que os dois passaram do ponto?
-- A Hortência, para mim, é mal agradecida. Ela é a dona do basquete feminino, e pode colocar quem quiser por lá. Mas não precisa falar mal de quem está trabalhando no dia a dia. Ela mal nos conhece, não sabe das nossas dificuldades, do que precisamos. Sinto que as pessoas não valorizam o que existe de bom. Não tenho nada contra ela, mas ela foi infeliz no que disse.
-- Mas e o fato de ela chamar os técnicos brasileiros de desatualizados. Isso não procede?
-- Ela não sabe, como que ela pode falar sobre isso? Onde que ela viu e ouviu isso? Para falar tem que ter base, fundamentação. Falar aquelas besteiras, de ficar viajando, isso não existe. Quem é que aprende vendo jogo? Tem que ver treinamento, clínicas, ler livros, essas coisas. Sou técnico, nunca estou sem time, mas sei que se precisar da Hortência não vou conseguir nada. Como que ela pode falar de mim?
-- Uma das coisas que mais falam é que seus times são desorganizados porque atuam de maneira feroz no contra-ataque, sem responsabilidade alguma. O que você acha disso?
-- Isso é bobagem. É apenas o meu jeito. Sempre treinei assim, e confio nessa maneira de atuar. Isso é treino, não é bagunça. A Hortência jogou muito comigo (cinco anos) e sabe disso. Sou fã de contra-ataque. Se eu for ver uma partida dessas da Rússia, aquela coisa feia, eu durmo. O Brasil tem um estilo, e acho que precisamos ser respeitados.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Da Prancheta
Título merecido
É um título mais do que merecido para a cidade, que decidiu voltar a investir pesado na modalidade, e que conta com o competente Regis Marreli (foto) à beira da quadra. Técnico tranquilo e discreto, Marreli não é muito chegado a exibicionismos - pelo contrário: mesmo em momentos turbulentos, como os da partida de hoje, o rapaz se mostrou calmo e paciente com seus atletas, não inflando ainda mais os nervos.
Parabéns a todos de São José pela conquista.
Será, São José?
sábado, 23 de janeiro de 2010
E Bassul não aprende
Eu só queria entender por que o treinador, tão esclarecido e ciente da situação que ocorre entre ele e a CBB, não consegue ficar um pouco na sua, afastado desta polêmica.
Falando, ao meu ver, Bassul só joga mais fogo em uma lareira que queima para todos os lados - inclusive o seu.
Só uma pergunta
O argumento de que ela é baixa não cola. Dennis Rodman e Charles Barkley, astros da NBA, eram nanicos, e mesmo assim brilhavam embaixo da tábua. Altura não pode ser argumento definitivo e eliminatório para a não convocação de um atleta.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
São José quase lá
Vale a pena conferir
Tudo sobre Magnano
E você, viu alguma coisa da chegada de Magnano? Comente aqui!
Alto-falante
Foi assim, bem-humorado, que Shaquille O'Neal falou sobre a marca que atingiu na última terça-feira, após a vitória contra o Toronto Raptors. O pivô, que já errou 5218 lances-livres na carreira, chegou aos 28 mil pontos e se tornou o quinto maior cestinha da história da NBA.
João e as perguntas
1) O que será feito com Neto, que, de acordo com a gestão passada, vinha sendo preparado para assumir o time Nacional? Será que ser o "queridinho"do Grego pesou contra o ex-assistente de Moncho?
2) João Marcelo Leite é muito amigo de Anderson Varejão, um dos líderes do time que irá ao Mundial da Turquia. Outros nomes citados para o cargo de assistente são os de Chuí e Demétrius, também amigos do ala do Cleveland. Será que tem relação?
3) De novo: João Marcelo é bom, mas ainda um iniciante - nas finais do Paulista ele dá um show de insegurança e gritarias sem sentido. Em termos de currículo, não consigo ver um trabalho realmente excelente realizado por ele nos últimos anos. Será que não é uma aposta muito no escuro? Neto, já habituado por ali, não seria mais preparado?
E você, gostou da indicação? A caixinha está aberta!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Campeão com justiça
O título coroa o bom e persistente trabalho de Édson Ferreto (primeiro dele também!), e também dá uma baita oxigenada na modalidade. O título de Catanduva é bom para o país, que vê um novo campeão, bom para Ourinhos, que precisa dar uma repaginada em seu time e em seu projeto de basquete, e sublime para premiar o esforço das ótimas Silvia Gustavo, Gilmara e Gattei. De minha parte, parabenizo a todos da cidade, que literalmente abraçou o basquete!
Ah, e só uma perguntinha: alguém por aí viu Hortência ou Carlos Nunes na entrega das medalhas? Até que me provem o contrário, a diretora do departamento feminino e o presidente da CBB deveriam estar no principal campeonato da entidade, não? Colocar Antonio Carlos Barbosa para representar a Confederação beira a chacota!
E aí, viu o jogo? Comente aqui então!
Pelo título e pelo recorde
Pelo que se tem visto, acho muito difícil que Ourinhos consiga reverter a vantagem das rivais - Micaela, Karen, Mamá e Tayara estão muito mal. Com Gilmara, Silvia e Gattei brilhando, vai ser difícil segurar a empolgação da torcida e evitar o caneco nesta quinta-feira.
Alto-falante
A declaração é de Michael Jordan, que aos 46 anos diz ainda conseguir dar as suas cravadas. A entrevista,muito divertida, foi ao ar nesta semana no programa de Jay Leno, um dos mais conhecidos da televisão americana. No quadro "10 Questions", MJ disse que nunca pediu um autógrafo, mas se fizesse, pediria a Martin Luther King.
Entre uma situação inusitada e outra (o cara tem mais de 1500 pares de tênis, usava nomes de amigos para reservar quartos em hotéis e até hoje vai à manicure a cada duas semanas), sobrou até para Charles Barkley: "Charles é o pior jogador de golfe que eu já vi". Quer conferir a entrevista toda? É só clicar no vídeo abaixo!
Um dos nomes da CBB
Colinas é treinador das divisões de base das seleções espanholas também, tendo conquistado a medalha de prata no Mundial Sub-18 da Sérvia em 2007, e o campeonato europeu Sub-18 na Suécia. Em conversa por email, Luis Alvarez, empresário de Colinas, disse que "não é possível falar sobre o tema da contratação agora por razões óbvias, mas os contatos com a CBB existem, de fato".
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O adeus de Adriana
Dois dias depois de completar 39 anos, ela agora será assistente técnica de Zanon em Americana e trabalhará nas divisões de base do projeto da cidade. Sorte para ela na nova função, e parabéns pela sua carreira.
Alto-falante
A declaração é de Ray Allen, do Boston Celtics, um dos jogadores mais esclarecidos da NBA e fala sobre o sistema de votação dos titulares do All-Star Game, hoje totalmente decidido pelo público. Para Allen, "o sistema sempre causa distorções".
E você, concorda com Allen? A caixinha está aberta para o debate!
O mapa da WNBA
Clicando nos balões, você consegue saber que Candace Parker (foto ao lado) atua, agora, pelo Ekaterinburg, que Lauren Jackson pelo australino Canberra Capitals e muito mais. Por isso ficam duas perguntas:
1) É muito difícil que a CBB faça o mesmo com os nossos atletas espalhados pelo mundo?
2) Será que a CBB sabe em que lugar do planeta estão todos os jogadores do Brasil?
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Catanduva abre 2 a 0
Por Catanduva, Fabão e Gattei brilharam com 17 e 13 pontos, respectivamente. O time de Edson Ferreto pode ser campeão na quinta-feira em casa.
Alto-falante e comentários
"Vou me reunir com o Paulo Bassul no fim do mês, e depois disso anuncio o técnico. Não quero abrir mão do Paulinho. Se vier um técnico estrangeiro, o Bassul assume a seleção de jovens. Mas, talvez, fique com a adulta. Aposto nele", Hortência, diretora do departamento feminino da CBB.
"Estamos vendo a questão (da classificação às Olimpíadas de 2012) com otimismo e acreditamos que o Brasil vá se classificar. Mas o (Rubén) Magnano chega com a obrigação de carimbar o nosso passaporte para Londres. Desejamos isso há tempos", Carlos Nunes, presidente da CBB.
As declarações de Hortência e Carlos Nunes estão no O Globo de hoje. Por isso eu faço alguns comentários:
1) Tão amiga de Vanderlei Luxemburgo, por que Hortência não aproveita o possante Instituto do técnico de futebol para aprender um pouco sobre oratória, contato com a imprensa e formas decentes de se transmitir a informação? Rainha, aqui vai uma dica do próprio Instituto Vanderlei Luxemburgo (meu D's!). Aproveite!
2) Será que Hortência poderia explicar a seguinte frase: "Não quero abrir mão do Paulinho. Se vier um técnico estrangeiro, o Bassul assume a seleção de jovens. Mas, talvez, fique com a adulta. Aposto nele"? Juro, eu não consigo desvendar essa declaração. Não tenho, infelizmente, este nível de abstração (deve ser falha minha!)
3) Entre o cachorrinho de Hortência e Paulo Bassul, quem será que recebe mais carinho da Rainha?
4) Depois do que se passou com Moncho Monsalve, o que Paulo Bassul espera para mandar a CBB às favas? Em que estágio, aliás, está a auto-estima de Bassul após as delirantes declarações de Hortência?
5) Alguém se comove com as lágrimas de Iziane?
6) O presidente Carlos Nunes poderia explicar por que diabos Magnano tem a obrigação de classificar a seleção masculina para as Olimpíadas de 2012? Obrigação é trabalhar sério, com planejamento, disciplina e responsabilidade. Resultados são consequência. Ler livros sobre técnicos estrangeiros pode ajudar. Na Amazon está cheio, presidente.
A caixinha está aberta para as respostas!
¿Qué pasa, Manu?
Apesar dos bons 4,4 assistências e 3,3 rebotes de média, o conjunto do argentino, que ainda tenta recuperar a velha forma depois de graves contusões, é baixíssimo até aqui. Com 12,5, Ginóbili tem a sua pior média de pontos da carreira desde que, de fato, começou a ser utilizado nos Spurs (a partir de 2003-2004).
Se isso não bastasse, seu aproveitamento de arremessos é péssimo (39,9%, pior média da carreira), e seus minutos caem semana após semana (os 25,8 são, também, os piores). Mais que isso: nos últimos cinco jogos, foram 46 chutes tentados, para apenas 10 conversões (máximo de 11 pontos em duas ocasiões, e um incrível 0-10 contra o Thunder no dia 13 de janeiro).
O San Antonio vai chegar aos playoffs da NBA. Com Tim Duncan, Richard Jefferson e Tony Parker, fica claro que os texanos vêm fortes na pós-temporada. Mas uma coisa Gregg Popovich, o técnico da franquia, tem certeza: o único que pode trazer um toque de imprevisibilidade no jogo da equipe é Manu Ginóbili. E hoje, infelizmente, está impossível contar com aquele argentino que todos nós conhecemos (e adoramos ver jogar!).
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Que esporte é esse?
Fico apenas com a análise do Bert, que reflete exatamente o que eu penso, e com uma pergunta que fiz a um amigo durante o quarto período da partida que o Sportv2 transmitiu: "Que esporte é esse que está sendo exibido no 38?". Basquete é que não era.
Ah, e sobre as declarações de Édson Ferreto, tampouco comentarei. O basquete brasileiro é recheado de frases tortas. É chatíssimo isso!
Alto-falante
A declaração é de Moncho Monsalve, ex-técnico da seleção brasileira, à Folha Online. O espanhol, como se vê, não está satisfeito com o tratamento a ele dado pela Confederação Brasileira. A caixinha está aberta para o debate: será que faltou respeito da CBB com Moncho?
Quem leva o Nacional feminino?
Gosto dos duelos de garrafão (Kelly, Mamá e Karina contra Gilmara, Êga e Silvia), da disputa na armação (Gattei enfrenta Bethânia, sua ex-reserva em Ourinhos) e das alas das equipes (Karen, Micaela e Tayara pelas pentacampeãs, Beling, Palmira e Fabão por Catanduva).
Sinceramente não tenho palpite para esta decisão, mas a caixinha está aberta para o palpite de vocês.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Decifrando Magnano
Da Prancheta
Paulistano na final
Tecnicamente, a partida não foi boa. Erros em profusão, uma confusão incrível na seleção de jogadas e anormais 60 tiros de três pontos. Não dá para ter um jogo bom assim, né? Vão alegar nervosimo, impacto emocional, mas isso não cola mais, sinceramente - é sempre assim!
E aí, viu o jogo? Quem leva o título do Paulista? A caixinha está aberta!
sábado, 16 de janeiro de 2010
Alto-falante
A frase é de Marcelinho Huertas (foto), ao Globoesporte.com. Inegavelmente, Moncho tinha o carinho de um grupo que, antes de sua chegada, era dividido. Fica claro que Rubén Magnano terá que trabalhar duro, mas não só dentro da quadra. Trazer todos para "a mesma página" é seu primeiro dever de casa.
Dica de leitura
Magnano confirmado na seleção
- Estamos muito felizes com a contratação do Magnano. Ele estará conosco durante os 12 meses do ano, morará no Brasil e gostou muito do nosso projeto. Além disso, terá um trabalho importante com atletas e técnicos das divisões de base, uma de nossas prioridades. Ainda não foi definida a presença de um assistente-técnico, bem como o local de sua residência. Aos poucos vamos alinhando tudo, mas o mais importante é que ele está fechado conosco - disse, por telefone de São Paulo, Vanderlei, Diretor de seleções da CBB.